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QUEM SOMOS
Favela Compassiva Rocinha e Vidigal

A Favela Compassiva Rocinha e Vidigal é baseada no conceito de comunidades compassivas. É uma iniciativa comunitária, associada aos Cuidados Paliativos, realizada por meio do trabalho voluntário. Formada pelos moradores locais que, junto com profissionais de saúde de várias especialidades, estes voluntários criam uma rede focada na construção de uma nova realidade social ao trazer dignidade para pacientes que vivem com doenças graves que ameaçam a vida.  São voluntários da própria comunidade que, em trabalho conjunto com enfermeiros, médicos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e capelães se encontram para as visitas periódicas de acolhimento e assistência aos pacientes.O propósito de atuar como agente de mudança social numa rede baseada em laços comunitários para o acolhimento dos doentes em Cuidados Paliativos torna-se uma realidade diariamente na Favela Compassiva. O projeto teve início em 2018, nas favelas da Rocinha e do Vidigal, no Rio de Janeiro, por iniciativa do enfermeiro, professor e doutor em Cuidados Paliativos Alexandre Ernesto Silva. A inserção dos Cuidados Paliativos na Favela Compassiva não substitui os deveres do poder público, embora funcione como um braço de apoio. A ação, bem-sucedida, vem inspirando o surgimento de outras comunidades compassivas pelo país.

O QUE SÃO COMUNIDADES COMPASSIVAS?

O conceito de comunidades compassivas foi criado pelo sociólogo Allan Kellehear em meados dos anos 2000, com o objetivo de inspirar a construção de redes solidárias dentro das próprias comunidades, como ferramenta de transformação social. 

 

É uma iniciativa comunitária associada aos Cuidados Paliativos, em que os vizinhos se organizam para auxiliar as pessoas que vivem com doenças que ameaçam a vida, incluindo familiares e cuidadores. 

 

A partir dos resultados obtidos na Favela Compassiva Rocinha e Vidigal, a ideia das comunidades compassivas se irradiou em forma de ações concretas e novas unidades surgiram e estão surgindo em outras cidades brasileiras.

Cada iniciativa é sempre baseada em laços comunitários e atua de forma independente, em seu contexto específico, com suas particularidades. Conectadas pelo mesmo propósito, vão ampliando a rede da compaixão. 

 

O professor Alexandre Silva, implementador e coordenador das Favelas Compassivas Rocinha e Vidigal, dá total apoio ao surgimento de mais comunidades compassivas no Brasil, pois acredita que a demanda pela replicação do projeto é grande, necessária para atender cada vez mais a população vulnerável que necessita de Cuidados Paliativos. Lembrando sempre que a essência é construir uma rede solidária de pessoas do próprio local, como ferramenta de mudança da sociedade.

O QUE É COMPAIXÃO?

 

Nas comunidades compassivas há o aprendizado e a expansão do sentimento de compaixão. O conceito de compaixão abrange não somente uma empatia com a pessoa que sofre, mas é também uma determinação prática e contínua em fazer tudo o que for possível e necessário para aliviar os sofrimentos dela. O sentimento de compaixão se torna assim uma força motriz em prol do alívio do sofrimento humano dentro daquela comunidade. 

 

“A força motora do projeto é a compaixão”, reforça Alexandre Silva, embasado no entendimento de que o ato de cuidarmos uns dos outros é inerente ao ser humano e as comunidades compassivas são uma forma viável da própria sociedade gerar mudanças, levando os Cuidados Paliativos e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida aos pacientes assistidos nos locais mais carentes.

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